segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

VOCABULÁRIO DA VIDA

Adeus: É quando o coração que parte deixa a metade com quem fica.
Amigo: É alguém que fica para ajudar quando todo mundo se afasta.
Amor ao próximo: É quando o estranho passa a ser amigo que ainda não abraçamos.  
Caridade: É quando a gente está com fome, só tem uma bolacha e reparte.  
Carinho: É quando a gente não encontra nenhuma palavra para expressar o que sente e fala com as mãos, colocando o fago em caca dedo.  
Ciúme: É quando o coração fica apertado porque confia em si mesmo.
Cordialidade: É quando amamos muito uma pessoa e tratamos todo mundo da maneira que o tratamos.  
Doutrinação: É quando a gente conserva o espírito colocando o coração em cada palavra.  
Entendimento: É quando um velhinho caminha devagar na nossa frente e a gente estando apressado não reclama.  
Evangelho: É um livro que só se lê bem com o coração.  
Evolução: É quando a gente está lá na frente e sente vontade de buscar quem ficou para trás.  
Fé: É quando a gente diz que vai escalar um everest e o coração já o considera feito.  
Filhos: É quando deus entrega a jóia em nossa mão e recomenda cuidá-la.  
Fome: É quando o estômago manda um pedido para a boca e ela silencia.  
Inimizade: É quando a gente empurra a linha do afeto para bem distante.  
Inveja: É quando a gente ainda não descobriu que pode ser mais e melhor do que o outro.  
Lealdade: É quando a gente prefere morrer que trair a quem ama.
Lágrima: É quando o coração pede aos olhos que falem por ele.
Mágoa: É um espinho que a gente coloca no coração e se esquece de retirar.  
Maldade: É quando arrancamos as asas do anjo que deveríamos ser.
Mediunidade de Jesus: É quando a gente serve de instrumento em uma comunidade mediúnica e a música tocada parece em noturno de chopin.  
Morte: Quer dizer viagem, transferência ou qualquer coisa com cheiro de eternidade.  
Netos: É quando deus tem pena dos avós e manda anjos para alegrá-los.  
Obsessor: É quando o espírito adoece, manda embora e compaixão e convida a vingança para morar com ela.  
Ódio: É quando plantamos trigo o ano todo e estando os pendões maduros a gente queima tudo em um dia.  
Orgulho: é quando a gente é uma formiga e quer convencer os outros de que é um elefante.  
Paz: É o prêmio de quem cumpre o dever.  
Perdão: é uma alegria que a gente se dá e que pensava que jamais a teria.  
Perfume: É quando mesmo de olhos fechados a gente reconhece quem nos faz feliz.  
Pessimismo: É quando a gente perde a capacidade de ver em cores.
Preguiça: É quando entra vírus na coragem e ela adoece.  
Raiva: É quando colocamos uma muralha no caminho da paz.
Reencarnação: É quando a gente volta para o corpo, esquecido do que faz, para se lembrar do que ainda não fez.  
Saudade: É estando longe, sentir vontade de voar, e estando perto, querer parar o tempo.  
Sexo: É quando a gente ama tanto que tem vontade de morar dentro do outro.  
Simplicidade: É o comportamento de quem começa a ser sábio.
Sinceridade: É quando nos expressamos como se o outro estivesse do outro lado do espelho.  
Solidão: É quando estamos cercado por pessoas, mas o coração não vê ninguém por perto.  
Supérfuo: É quando a nossa sede precisa de um gole de água e a gente pede um rio inteiro.  
Ternura: É quando alguém nos olha e os olhos brilham como duas estrelas.  
Vaidade: É quando a gente abdica da nossa essência por outra, geralmente pior.

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