quinta-feira, 17 de setembro de 2009

16 de Setembro - Ídolos

Lupicínio Rodrigues (Porto Alegre, 16 de setembro de 1914 — Porto Alegre, 27 de agosto de 1974) foi um compositor brasileiro.


Esses moços,pobres moços

Oh!Se soubessem o que sei
Não amavam,não passavam
Aquilo que já passei
Por meu olhos,por meus sonhos
Por meu sangue,tudo enfim
É que eu peço
A esses moçosque acreditem em mim
Se eles julgam que há um lindo futuro
Só o amor nesta vida conduz
Saibam que deixam o céu por ser escuro
E vão ao inferno à procura de luz
Eu também tive nos meus belos dias
Essa mania e muito me custou
Pois só as mágoas que eu trago no peito
E estas rugas que o amor me deixou

Riley Ben King, mais conhecido como B. B. King, (16 de Setembro de 1925, Itta Bena, Mississippi) é um guitarrista de Blues e cantor estado-unidense. O "B. B." em seu nome significa Blues Boy, seu pseudônimo como moderador na rádio WDIA.



Maybe I didn't treat you
Quite as good as I should have
Maybe I didn't love you
Quite as often as I could have
Little things I should said and doneI just never took the time
You were always on my mind
You were always on my mind
Maybe I didn't hold you
All those lonely, lonely times
And I guess I never told youI'm so happy that you're mine
If I made you feel second bestGirl, I'm so sorry I was blind

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Poema do Menino Jesus - Fernando Pessoa

Num meio-dia de fim de primavera eu tive um sonho comouma fotografia: eu vi Jesus Cristo descer à Terra. Ele veio pela encosta de um monte, mas era outra vez menino, a correr e a rolar-se pela erva, A arrancar flores para deitar fora, e a rir de modo a ouvir-se de longe. Ele tinha fugido do céu. Era nosso demais pra fingir-se de Segunda pessoa da Trindade. Um dia que DEUS estava dormindo e o Espírito Santo andava a voar, Ele foi até a caixa dos milagres e roubou três. Com o primeiro Ele fez com que ninguém soubesse que Ele tinha fugido; com o segundo Ele se criou eternamente humano e menino; e com o terceiro Ele criou um Cristo eternamente na cruz e deixou-o pregadona cruz que há no céu e serve de modelo às outras. Depois Ele fugiu para o Sol e desceu pelo primeiro raio que apanhou. Hoje Ele vive na minha aldeia, comigo. É uma criança bonita, de riso natural. Limpa o nariz com o braço direito, chapinha nas poças d'água, colhe as flores, gosta delas, esquece. Atira pedras aos burros, colhe as frutas nos pomares, e foge a chorar e a gritar dos cães. Só porque sabe que elas não gostam, e toda gente acha graça, Ele corre atrás das raparigas que levam as bilhas na cabeça e levanta-lhes a saia. A mim, Ele me ensinou tudo. Ele me ensinou a olhar para as coisas. Ele me aponta todas as cores que há nas flores e me mostra como as pedras são engraçadas quando a gente as tem na mão e olha devagar para elas. Damo-nos tão bem um com o outro na companhia de tudo que nunca pensamos um no outro. Vivemos juntos os dois com um acordo íntimo, como a mão direita e a esquerda. Ao anoitecer nós brincamos as cinco pedrinhas no degrau da porta de casa. Graves, como convém a um DEUS e a um poeta. Como se cada pedra fosse todo o Universo e fosse por isso um perigo muito grande deixá-la cair no chão. Depois eu lhe conto histórias das coisas só dos homens. E Ele sorri, porque tudo é incrível. Ele ridos reis e dos que não são reis. E tem pena de ouvir falar das guerras e dos comércios. Depois Ele adormece e eu o levo no colo para dentro da minha casa, deito-o na minha cama, despindo-o lentamente, como seguindo um ritual todo humano e todo materno até Ele estar nu. Ele dorme dentro da minha alma. Às vezes Ele acorda de noite, brinca com meus sonhos. Vira uns de pena pro ar, põe uns por cima dos outros, e bate palmas, sozinho,sorrindo para os meus sonhos. Quando eu morrer, Filhinho, seja eu a criança, o mais pequeno, pega-me Tu ao colo, leva-me para dentro a Tua casa. Deita-me na tua cama. Despe o meu ser, cansado e humano. Conta-me histórias caso eu acorde para eut ornar a adormecer, e dá-me sonhos Teus para eu brincar.

sábado, 12 de setembro de 2009


quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Ídolos

Ferreira Gullar, pseudônimo de José Ribamar Ferreira (São Luís, 10 de setembro de 1930) é um poeta, crítico de arte, biógrafo, tradutor, memorialista e ensaísta brasileiro.

“Como dois e dois são quatro
Sei que a vida vale a pena
Embora o pão seja caro
E a liberdade pequena
Como teus olhos são claros
E a tua pele, morena
como é azul o oceano
E a lagoa, serena
Como um tempo de alegria
Por trás do terror me acena
E a noite carrega o dia
No seu colo de açucena
- sei que dois e dois são quatro
sei que a vida vale a pena
mesmo que o pão seja caro
e a liberdade pequena.”
Ferreira Gullar

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Ser Verdadeiro

A dor do ego é uma dor vazia
A dor da alma é mil vezes pior
Ela ñ é vazia, mas trás vazio interior
Por isso, é melhor reconhecer um erro, q carrega-lo por um longo tempo ou por toda a vida.
Por isso, é melhor perdoar, q carregar magoas
Por isso, é melhor ser verdadeiro, do q mentir.
Por isso, é melhor se valorizar, do q se menosprezar
Por isso, é melhor se preocupar com o q vc pensa, do q os outros pensam
E valorizar o q vc valoriza, ñ o q os outros valorizam.
Por isso, é melhor amar, do q odiar,
Por isso, é melhor buscar, o q está no seu interior, ñ o q os "amigos", a TV e outros meios de comunicação incentivam vc a buscar.
No final das contas vc foi vc mesmo,
Sendo vc mesmo,
Vc se preencheu do q necessitava, ñ de outras coisas,
Então foi mais pleno, e ñ parou por ai
Se superou, Se melhorou, Se valorizou, Se perdoou, Se amou
E viu a vida como ela é Linda e Gostosa
Sem carregar um grande peso nas costas
Sem fingir q é o q ñ é,
Q faz o q ñ faz, Q ñ erra, qdo erra.
Duro é qdo poluímos tanto o céu
Q durante a noite ñ dá para ver as estrelas
BRILHE!
Por Ricardo Chioro

sábado, 5 de setembro de 2009