Tenho, em minhas mãos, dois caminhos, duas decisões, mesmo quando tudo parece desabar. Cabe a mim decidir, entre rir e chorar, entre ir ou ficar, entre desistir ou lutar. Se o mar está revolto, posso ficar na praia ou sair para pescar e, talvez, nunca mais voltar. Tenho em minhas mãos, o bem e o mal e entre eles, poucos pensamentos. Um, diz para fazer sem culpa, o outro pensa, reflete e pede para esperar. Enquanto o mundo se perde em erros, posso me manter sereno, sem medo. Porque tenho a chave da minha vida em minhas mãos. Então, hoje me sinto mais forte, pois atravessei os desertos da alma. Amei quem não me amou e deixei de lado quem muito me amou. Atravessei caminhos, nem sempre floridos, que deixaram marcas profundas em mim. Mas amei e fui amado. Por isso, tenho em minhas mãos, bem mais que a vida. Tenho a dúvida e a certeza, a esperança e o medo, o desejo e a apatia, o trabalho e a preguiça. E me dou o direito de errar, sem me cobrar e acertar, sem me gabar.
(Desconheço o autor)
(Desconheço o autor)
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