Não canto para intimidar a noite
assustar feras imaginárias
canto porque sou a própria canção. Quando a poesia
me borbulha as veias
a voz é um pássaro de fogo
a riscar céus apagados
assustar feras imaginárias
canto porque sou a própria canção. Quando a poesia
me borbulha as veias
a voz é um pássaro de fogo
a riscar céus apagados
ouço então ao longe
a textura das palavras ditas
no silêncio contido.
(José Brissos-Linos)
a textura das palavras ditas
no silêncio contido.
(José Brissos-Linos)
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